Tag: transporte

Startup cria contâiner-sanfona que pode revolucionar logística

Startup cria contâiner-sanfona que pode revolucionar logística. Se você já passou perto de algum porto, com certeza viu essa imagem: um imenso “estacionamento de contâineres”, com centenas dessas caixas metálicas ocupando espaço. Muitas vazias, aguardando uso ou retorno à origem. Algumas, já desgastadas pela ferrugem.

Esse “congestionamento”, considerado um dos principais gargalos na eficiência no transporte global de mercadorias, pode ser resolvido por uma inovação tecnológica criada por uma startup americana: a Staxxon inventou um contâiner sanfonado que pode diminuir de tamanho, quando não está sendo usado.

LoadStartup cria contâiner-sanfona que pode revolucionar logísticaing video
Startup cria contâiner-sanfona que pode revolucionar logística

A peça tem a mesma resistência e capacidade de carga que um contâiner comum, mas, quando é comprimida, fica com cerca de 20% do seu tamanho normal. Ou seja, no espaço de apenas um contâiner comum, seria possível alocar (ou transportar) cinco unidades.

57% de economia

Segundo a Business Insider, a fabricação do protótipo deve começar em menos de um ano, mas a empresa já está aberta para pré-compras, exigindo um depósito de US$ 100 por contâiner.

Atualmente, a dimensão dos contâineres é padronizada pela Organização Marítica Internacional. Seu formato tem sido praticamente o mesmo desde 1956, quando essas grandes caixas de metal foram patenteadas. Desde então, não houve praticamente nenhuma mudança signicativa em seu design.

Porém, analistas avaliam que o modelo já não atende mais as demandas de um mercado global que só cresceu nas últimas décadas. As recentes crises de logística causadas pela pandemia de covid-19 demonstraram ainda mais a fragilidade do sistema, com portos, depósitos e sistemas ferroviários ocupados por centenas ou milhares de contâineres “estacionados”, aguardando destinação.

No ano passado, uma reportagem da Business Insider estimou que, apenas no sul da Califórnia, mais de 110 mil peças vazias estavam paradas, ocupando espaço e poluindo a visão.

Shao Hung Goh, especialista em logística e supply-chain da Universidade de Ciências Sociais de Singapura, estima que o transporte por terra pode economizar até 57% dos seus gastos ao utilizar os novos contâineres dobráveis.

Outras empresas também tem patenteado suas próprias versões – mas, até agora, as mais eficientes, como as da Delft, conseguiam ser reduzidas para apenas 25% do tamanho original.

Fonte: Tilt UOL

O novo avião dos Correios

O novo avião dos Correios. Vi inúmeras matérias sobre o avião com o logotipo dos Correios. Reproduzo a do Portal Aeroin sobre o tema. Antes vou colocar a minha opinião. Não é uma novidade logística. Afinal desde a decada de 70 os Correios contratam aeronaves para fazer sua Rede Postal Noturna. Então o que gerou tanta curiosidade? A pintura. Ou seja é uma ação de marketing tanto que coincidiu com o “Dia do Carteiro” o seu primeiro voo oficial. (25 de janeiro/2022). A exemplo do MELI que também pintou com suas cores o avião. Como os Correios também usam o amarelo, entendo que a estatal decidiu usar a cor branca para se diferenciar da plataforma do e-commerce!

O novo avião dos Correios
Leia mais

MSC suspende embarque contêineres no Brasil

MSC suspende embarque contêineres no Brasil . A maior empresa de operação de contêineres do mundo decidiu paralisar as atividades terrestres em toda a América do Sul por tempo indeterminado. O motivo é a ação constante de criminosos que se aproveitam dessa cadeia logística para esconder toneladas de cocaína e enviar para países da Europa e da África.

MSC suspende embarque contêineres no Brasil
MSC suspende embarque contêineres no Brasil
Leia mais

Jadlog adere à Logística Verde

Jadlog adere à Logística Verde. A descabornização da economia é um tema que vem mobilizando governos, instituições e empresas em todo o mundo, diante da necessidade de se conter o aquecimento global e o impacto das mudanças climáticas. O setor de transportes é um dos que estão engajados na redução das emissões de CO2, por meio tanto de ações individuais das empresas quanto de iniciativas como o Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), promovido pelo do IBTS (Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável), e que tem como objetivo estimular a responsabilidade socioambiental corporativa no setor.

Jadlog adere à Logística Verde
Jadlog adere à Logística Verde
Leia mais

ESG e outras nove tendências para Varejo

ESG e outras nove tendências para Varejo. O ano de 2022 ainda deve ser de reestruturação para o setor de varejo, segundo a consultoria KPMG. Bastante afetado pela pandemia, as empresas precisaram mudar suas estratégias e se adaptar mais ao digital, e agora precisarão trabalhar novos planejamentos com a tendência de reabertura econômica.

ESG e outras nove tendências para Varejo
ESG e outras nove tendências para Varejo
Leia mais

Supermercado dos EUA testa entrega com drone

Supermercado dos EUA testa entrega com drone. A rede norte-americana de supermercados Kroger iniciou um programa piloto de entrega por drone. Para realizar o delivery automatizado, o varejista se juntou à Drone Express, serviço de logística que usa os veículos aéreos autônomos, começando pelo estado de Ohio e depois seguindo para a Califórnia.

Supermercado dos EUA testa entrega com drone - Imagem: Kroger/Divulgação Trailer da Drone Express em frente a Kroger
Supermercado dos EUA testa entrega com drone – Imagem: Kroger/Divulgação

A Kroger promete entregar “qualquer coisa, a qualquer hora em qualquer lugar” com o novo serviço, desde produtos para bebês a medicações que não precisam de receita. Agora, a rede se junta à rival Walmart, que lançou o programa em 2020.

“O piloto de entrega por drone da Kroger é parte da evolução do nosso comércio eletrônico, que já tem coleta, entrega e envio e vendeu mais de US$ 10 milhões (R$ 54,4 milhões) em 2020″, disse a vice-presidente de experiência de produtos da companhia, Jody Kalmbach.

Ela ainda acrescentou que o programa reforça a importância da flexibilidade e do imediatismo dos consumidores. O início dos testes está marcado para a cidade de Centerville, uma cidade com cerca de 25 mil habitantes, no sudoeste do estado de Ohio.

Essas compras entregues pelos drones terão até 5 libras, o equivalente a 2,26 quilos. O delivery será realizado por “drones certificados e aprovados pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês)”, de acordo com a página da Kroger Drone Delivery.

Além das entregas direto na casa do consumidor, os drones podem alcançar os compradores também em parques ou praias, por exemplo, usando a localização dos celulares. Ainda segundo a rede de supermercados, as entregas podem ser feitas dentro de 15 minutos.

Os testes, antes do piloto com os consumidores, começam ainda nesta semana, no Kroger Marketplace de Centerville. Os voos serão coordenados de um trailer da Drone Express no local. Também vai ocorrer monitoramento adicional fora de lá. O segundo programa piloto, na loja Ralphs, na Califórnia, começa no verão do hemisfério norte.

Via: The Verge

Dona da CargoX se torna novo unicórnio brasileiro

Dona da CargoX se torna novo unicórnio brasileiro . Holding que une empresas CargoX, FreteBras e Frete Pago atingiu avaliação maior que US$ 1 bilhão depois de nova rodada de aportes. O Brasil ganhou mais um unicórnio, ou startup com avaliação de mercado de ao menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões). A nova empresa bilionária se chama Frete.com.

Dona da CargoX se torna novo unicórnio brasileiro
Dona da CargoX se torna novo unicórnio brasileiro
Leia mais

Algoritmo Chinês impõe ritmo frenético a entregadores

Algoritmo Chinês impõe ritmo frenético a entregadores . Furando o sinal vermelho ou dirigindo na contramão, os entregadores de comida na China tentam atender aos ritmos frenéticos impostos pelos algoritmos de suas plataformas para satisfazer clientes cada vez mais impacientes.

Algoritmo Chinês impõe ritmo frenético a entregadores

“Se eu pudesse escolher, certamente não seria entregador. É um trabalho muito perigoso”, diz Zhuang Zhenhua entre dois pedidos, já com o capacete na cabeça e pronto para dar partida em sua motocicleta em direção a um restaurante em Pequim.

Na China, o setor de entrega de comida é especialmente popular e a pandemia acelerou a tendência. Em um país ultraconectado, o setor gera 664 bilhões de yuans (quase 104 bilhões de dólares), de acordo com uma federação local.

Todos os dias, na hora do almoço, um exército de entregadores roda pelas ruas do país para satisfazer o apetite de milhões de trabalhadores.

Os gigantes da tecnologia dominam esta indústria em expansão, apoiados por um arsenal de aplicativos e algoritmos.

Mas diante da pressão dessas plataformas, que costumam estimular a direção perigosa, as autoridades anunciaram em julho novas regras para garantir aos entregadores um salário superior ao mínimo legal e cargas de trabalho razoáveis.

Antes da intervenção das autoridades, irromperam vários escândalos que expuseram ao público a precariedade do trabalho.

No início do ano, um ateou fogo a si mesmo no leste da China após um suposto conflito com sua empresa.

Ele trabalhava para a Ele.me (“Você está com fome?” em mandarim), um dos líderes da indústria. O assunto gerou revolta.

“Responsáveis”

Mas as melhorias demoram, de acordo com testemunhos de uma dezena de entregadores contactados pela AFP.

“Antes, o aplicativo dava de 40 a 50 minutos para um pedido (…) Agora não dá mais do que 30 minutos para uma entrega em um raio de 2 quilômetros”, protesta Zhuang, que trabalha para o Meituan, outro gigante do setor.

Para isso, o homem diz que não tem escolha a não ser “ir rápido demais, furar o sinal vermelho ou dirigir na contramão”.

E é que se ultrapassarem o prazo estabelecido, os entregadores têm de pagar multa.

Muitos acham que estão colocando suas vidas em perigo por causa dos algoritmos – programas que funcionam como o cérebro de um bom número de aplicativos e serviços digitais.

Os algoritmos determinam quais pedidos aceitam com base em sua posição geográfica e definem o tempo de entrega. Também permitem fazer recomendações aos clientes com base em seus costumes e preferências.

Liu, outro entregador que não quis revelar seu nome completo, garante que o prazo inclui o tempo de preparo do prato, fator que não está em suas mãos, mas que pode penalizá-lo.

Se houver atraso na cozinha, “os entregadores são os responsáveis”, lamenta o homem de 40 anos.

Questionado pela AFP, Meituan garante que os prazos de entrega são calculados “levando em consideração a segurança das entregadores como prioridade e atendendo às necessidades do consumidor”.

A plataforma, com mais de 600 milhões de usuários na China, acrescenta que seus funcionários podem recorrer de qualquer multa que considerem injusta.

Essa indústria depende essencialmente do trabalho de migrantes, muitas vezes pouco qualificados e de áreas rurais, que vão para as cidades na esperança de melhorar suas condições de vida.

Mas, assim que chegam às megacidades chinesas, tornam-se mão de obra barata para essas empresas e facilmente substituíveis.

“Todo mundo quer que os entregadores sejam tratados melhor, mas ninguém quer pagar por isso”, diz a especialista digital Kendra Schaefer, da consultoria Trivium, em Pequim.

Poucos clientes atendem, por exemplo, a opção de alguns aplicativos de estender o prazo de entrega.

“É feito um algoritmo para maximizar a eficiência. Infelizmente, com a modernização da sociedade, isso prejudica o ser humano”, aponta Schaefer.

Fonte Exame.com